Mulher acusada de liderar os ataques no RN é presa no Rio de Janeiro
Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida como “Bibi Perigosa”, foi presa no domingo 2 de abril em um shopping em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro.
Ela é apontada como uma das principais líderes dos ataques ocorridos no Rio Grande do Norte entre 15 e 25 de março, além de ser uma das chefes da facção que controla o tráfico no estado.
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro realizaram a prisão, após monitorar Bibi Perigosa por uma semana.
Ela vivia escondida na Vila Kennedy desde 2020. Já havia um mandado de prisão contra ela no Rio Grande do Norte.
Segundo o delegado assistente da DRE, Rodrigo Coelho, a traficante criou um grupo de comunicação entre os criminosos, chamado “Companhia dos Artilheiros”, para articular os ataques que incluíram assassinatos, roubos, depredação de prédios públicos e incêndios de veículos e residências no Rio Grande do Norte.
Esses atos prejudicaram serviços essenciais como transporte público, coleta de lixo e assistência médica nas Unidades Básicas de Saúde.
Em sua conta no Twitter, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, elogiou o trabalho da DRE e afirmou que Bibi Perigosa acumula vários processos na Justiça potiguar por crimes como tráfico de drogas e organização criminosa.
“Não vamos permitir que bandidos de outros estados venham se esconder em nosso Rio de Janeiro. Parabéns aos nossos guerreiros da Polícia Civil”, declarou.
Vale ressaltar que “Bibi Perigosa” se tornou um apelido para mulheres envolvidas com organizações criminosas, mas não é a mesma Fabiana Escobar, cuja história inspirou a novela “A Força do Querer”.