Na busca por soluções para reduzir os filas de atendimento nos hospitais estaduais, o governo de São Paulo anunciou o programa de regionalização da saúde, que contará com o apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A iniciativa tem como objetivo otimizar os atendimentos, ampliando as ofertas de serviços e acompanhando as filas, e será coordenada pelos departamentos regionais de saúde, que atualmente são 17 em todo o território paulista.
O secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, destacou que atualmente é difícil mensurar o tamanho dos filas no estado devido à fragmentação das demandas em cada município e hospital. Com a regionalização, a ideia é criar filas regionais e torná-las públicas, para que os cidadãos possam saber em que posição estão e a velocidade com que serão atendidos. Isso permitirá uma melhor compreensão da situação e das demandas de cada região, facilitando o planejamento e a gestão dos recursos.
O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, com a participação de prefeitos, e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, classificou a medida como uma prioridade e um marco para a saúde do estado. Ainda não há informações registradas sobre o valor que será desembolsado para o projeto, mas a gestão estadual afirma que a ideia é reduzir gastos e buscar parcerias com o setor privado para viabilizar a implantação da regionalização.
Para que o programa seja efetivo, o secretário Paiva ressaltou a importância de ampliar os diálogos com as prefeituras, e as conversas estão previstas para começarem no mês de maio. A expectativa é que a regionalização da saúde em São Paulo traga benefícios como a melhoria do acesso aos serviços de saúde, a redução das filas e a otimização dos recursos, alcançada em um sistema mais eficiente e eficaz.
A regionalização da saúde é uma estratégia que tem sido adotada em diversos estados e países como forma de melhorar a gestão dos serviços de saúde, tornando-os mais integrados e voltados para as necessidades da população local. A parceria com a Opas pode trazer expertise técnica e apoio na implementação do programa, o que pode ser um passo importante para a melhoria do sistema de saúde em São Paulo. Resta aguardar o andamento do processo e a efetivação do programa, que pode representar uma mudança significativa na organização dos serviços de saúde e na qualidade do atendimento aos cidadãos.