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Polícia Federal impede brasileiro de se juntar ao Estado Islâmico

No último domingo, a Polícia Federal (PF) realizou uma importante operação para impedir que um brasileiro deixasse o país com o objetivo de se juntar ao grupo terrorista Estado Islâmico. Os agentes da corporação agiram de forma eficiente e conseguiram deter o indivíduo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O nome do suspeito não foi divulgado.

A ação da PF foi resultado de mandados de busca e prisão expedidos pela 2ª Vara Federal de Belo Horizonte. Além da detenção do homem no portão de embarque internacional, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de São José dos Campos (SP) e Barbacena (MG). A investigação está em andamento e visa apurar a conduta criminosa de integrar e promover uma organização terrorista, o que é considerado crime hediondo pela legislação brasileira.

Não é a primeira vez que a Polícia Federal age contra indivíduos envolvidos com o Estado Islâmico em território brasileiro. Em 2018, o Ministério Público Federal acusou 11 pessoas de tentar formar uma organização criminosa para promover a facção terrorista no Brasil. O grupo também foi acusado de recrutar um menor de idade para participar de ataques terroristas. Além disso, em 2016, ocorreu a Operação Hashtag, que resultou na prisão e perseguição de 13 pessoas por organização terrorista e associação criminosa pouco antes da realização da Olimpíada do Rio de Janeiro. Oito delas foram condenadas posteriormente.

O Estado Islâmico é um grupo terrorista que atua no Oriente Médio, controlando áreas da Síria e do Iraque, onde impôs uma visão radical sunita do Islã. Originado da vertente iraquiana da Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o grupo tem em seu histórico a autoria de diversos ataques terroristas, incluindo o terrível atentado em Paris, em novembro de 2015, que evoluiu na morte de mais de 130 pessoas.

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