Uma mudança climática repentina e drástica deixou rastros de tristeza nos pastos de Mato Grosso do Sul. Mais de mil cabeças de gado, entre bovinos e bezerros, encontraram a morte devido à queda brusca na temperatura que assolou o estado nos últimos dias. De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), a expectativa é que esse número cresça à medida que a frente fria persista, especialmente na região oeste do Estado, próxima ao sul e ao Pantanal da Nhecolândia.
Os dados são alarmantes e nos refletem sobre a motivação desse acontecimento trágico para o setor pecuário e a economia regional. A morte de mais de mil animais representa uma perda significativa para os agricultores familiares, que enfrentarão um momento difícil e precisarão de apoio para se recuperarem dessa situação inesperada.
A cidade de Campo Grande registrou uma temperatura de 7°C na última semana, evidenciando a intensidade do frio que estava ocorrendo na região. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estima que a mínima prevista para segunda-feira, 19, seja de 10°C tanto na capital como em Corumbá, local onde ocorreu a maior parte das mortes.
A ex-ministra da Agricultura e atual senadora Teresa Cristina (PP-MS) manifestou seu pesar diante dessa tragédia. Em suas palavras, ela expressou sua preocupação com a situação enfrentada pelos agricultores rurais atingidos e demonstrou a necessidade de apoio para esses agricultores que sofrem as consequências dessa situação adversa.
O impacto dessa perda não se restringe apenas ao setor pecuário, mas se estende para a economia como um todo. Mato Grosso do Sul possui uma importante participação no agronegócio nacional, sendo conhecido por sua produção de carne bovina. Portanto, eventos como esse realizados não apenas os criadores de gado, mas também toda a cadeia produtiva e os consumidores, que podem enfrentar o aumento dos preços e a economia do produto no mercado.