Na tarde de quinta-feira (13), ocorreram violentos confrontos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, envolvendo membros do Movimento Brasil Livre (MBL).
Durante o incidente, João Bettega, um ativista do MBL, foi simultaneamente atacado por quatro indivíduos, resultando na perda de consciência e na necessidade de ser conduzido ao hospital.
Os demais integrantes também sofreram lesões, porém de menor gravidade, e registraram boletins de ocorrência após o ocorrido.
Um grupo de oito agressores, alguns deles mascarados, estiveram envolvidos no episódio.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa do MBL, pelo menos um dos criminosos estava armado com uma faca, enquanto outros utilizaram pedaços de madeira como armas.
Durante a agressão, os vândalos também roubaram dois celulares, um microfone e um par de óculos.
No dia anterior, os membros do MBL haviam visitado a UFSC com o intuito de repintar uma área do Centro de Convivência da universidade que havia sido alvo de pichações com mensagens políticas de esquerda.
No entanto, logo após a saída do grupo, o local foi novamente pichado, dessa vez com frases difamatórias contra o MBL, chegando a associar o movimento ao nazismo.
Israel Russo, assessor de imprensa do grupo, afirmou: “Quando chegaram lá para retocar a pintura, foram emboscados. Foi um ataque violento, uma agressão política dentro da própria universidade.
Confira o momento do ataque no video abaixo:
https://twitter.com/i/status/1679600137587286022
No caso de Bettega, foi uma tentativa de homicídio.
Já identificamos cinco dos agressores, e eles enfrentarão as devidas consequências. Não ficarão impunes”.
A ação dos membros do MBL faz parte de um projeto de denúncia contra atos de vandalismo praticados por ativistas de esquerda em universidades públicas.
Na semana anterior, o projeto teve início com a restauração do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que havia sido alvo de pichações políticas.
Nesse caso, não foram registradas agressões.
Russo declarou: “Começamos recentemente no Rio Grande do Sul, e a intenção é seguir de Sul a Norte, visitando várias universidades federais.
O projeto continuará. Pretendemos inclusive retornar à UFSC”.
A reportagem entrou em contato com a UFSC, que até o momento não se pronunciou sobre o caso.