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Criticado por suas declarações, Lula mantém discurso sobre guerra na Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou novamente o assunto da Guerra da Ucrânia, após ser criticado por suas declarações anteriores durante sua visita a Lisboa, Portugal, onde está desde sexta-feira, 21. Em uma entrevista coletiva ao lado do presidente português Marcelo Rebelo de Sousa, Lula adotou um tom mais ameno, mas manteve sua posição de que nenhum dos dois países envolvidos no conflito deseja pará-lo.

Lula destacou que o Brasil condenou a Rússia pela ocupação do território ucraniano e feriu sua integridade territorial, mas também afirmou que o Brasil não é favorável à guerra e busca a paz. Ele mencionou suas conversas com líderes de outros países, como o primeiro-ministro alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente americano Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping, sobre a necessidade de encontrar uma solução para o conflito.

O presidente brasileiro expressou sua experiência em negócios de movimentos sociais e afirmou a importância de encontrar uma saída por meio do diálogo em uma mesa de negócios, em vez do campo de batalha. Ele afirmou que é necessário estabelecer um grupo de países que possa formular, com base na confiança, a ideia de que a guerra precisa parar e que a interlocução pode vir de fora para ajudar a resolver o problema e construir o fim do conflito.

Quanto à postura da União Europeia de enviar armas e recursos para a Ucrânia, Lula reiterou sua posição contrária, argumentando que falar em paz é fundamental para evitar contribuir com a guerra. Ele mencionou que o Brasil aceitou o pedido do primeiro-ministro alemão para vender mísseis que seriam doados à Ucrânia, alegando que o Brasil não quer ser responsabilizado por crises.

Rebelo de Sousa, por sua vez, destacou que a posição de Portugal é conhecida e está ao lado da União Europeia na obediência à invasão russa e solidariedade à Ucrânia, com base nas nações Unidas. Ele demonstrou a importância de aplicar essas experiências, que foram aprovadas pela maioria esmagadora na Assembleia-Geral, como uma condição fundamental para encontrar uma solução e reparar os danos causados ​​pelo conflito.

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