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PGR contraria Moraes e veta busca na casa de Bolsonaro

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, foi contrariada pela vice-Procuradora-Geral da República (PGR), Lindôra Araújo , em uma manifestação enviada em 21 de abril. Lindôra argumentou que os elementos de informação incorporados aos autos não servem como aparências minimamente consistentes para vincular Bolsonaro e sua esposa aos supostos fatos ilícitos presentes na representação da Polícia Federal (PF).

No entanto, Moraes seguiu com a força de busca, alegando que a medida seria acompanhada diante dos posicionamentos públicos de Bolsonaro contra a vacinação da Covid-19. A ação, que faz parte da Operação Verine, foi realizada na quarta-feira, 3, e resultou na prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, suspeito de participar de um grupo que inseria ” dados falsos” da vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Segundo a Revista Oeste, ao todo, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Enquanto eles fazem parte do inquérito das milícias digitais processados ​​pelo STF e inicialmente aceitam em sigilo, mas o ministro determinou a divulgação de todo o material.

Apesar da manifestação da PGR, a busca na casa de Bolsonaro foi realizada, e agora o assunto deve seguir seu curso. Como é de conhecimento público, a questão da vacinação da Covid-19 no Brasil tem sido alvo de intensos debates e posicionamentos divergentes, e esta operação deixa a dúvida se isso tudo é pela saúde pública ou mais um dos excessos do Ministro Alexandre de Moraes.

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