A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de Janeiro deu início nesta terça-feira (13) a uma fase crucial de seus trabalhos, na qual cerca de 285 requerimentos serão minuciosamente analisados. Sob a presidência do deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), a comissão busca esclarecer os eventos ocorridos na Praça dos Três Poderes nesse dia.
A reunião entre o presidente da CPMI e o relator do inquérito dos atos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ganha destaque nesse contexto. O encontro servirá para sinalizar o compromisso da comissão em analisar requerimentos relacionados a informações sob sigilo na Suprema Corte. Com aproximadamente 840 requerimentos já apresentados, a CPMI demonstra sua experiência em investigar os fatos com rigor e responsabilidade.
Dentre os requerimentos que serão objeto de análise nesta terça-feira (13), destaca-se a requisição por informações sobre a agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Araraquara, no interior de São Paulo, no dia 8 de Janeiro. Essa demanda reflete a importância de compreender a participação e a movimentação de figuras públicas relevantes durante os eventos investigados.
Além disso, uma comissão também busca investigar se o planejamento dos atos ocorridos por meio das redes sociais. O reconhecimento desse requerimento reside no reconhecimento do impacto que as redes sociais têm sobre a manifestação e organização de manifestações, permitindo esclarecer a dinâmica dessas acontecimentos e manipulações.
Outro ponto é a análise possível sobre o aluguel dos ônibus usados durante o acampamento que durou pouco mais de 60 dias no Distrito Federal. A CPMI pretende investigar a origem dos recursos e a legalidade das transações envolvidas, garantindo a transparência e a prestação de contas nesse processo.