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26ª Reunião do Foro de São Paulo enfrenta oposição de legisladores brasileiros

A deputada federal Carla Zambelli (PL) e o deputado Coronel Meira (PL) apresentaram denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a 26ª Reunião do Foro de São Paulo. O encontro, que acontecerá de quinta-feira, 29 de junho, a domingo, 2 de julho, no Hotel San Marco, em Brasília, reunirá representantes de vários partidos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe. O objetivo dos legisladores é interromper totalmente o evento.

Zambelli, conhecida por suas opiniões francas, expressou preocupação com a participação de indivíduos que representam países com sistemas políticos controversos. Ela mencionou especificamente os ditadores da Nicarágua, Venezuela e Cuba, enfatizando que eles defendem não apenas as ditaduras, mas também a integração dos países latino-americanos e a eliminação das fronteiras nacionais. O deputado alertou sobre o potencial impacto negativo nas economias, citando países como Venezuela e Argentina, que atualmente enfrentam graves crises financeiras.

A denúncia de Zambelli e Meira pede a suspensão do evento e, caso não seja concedida a suspensão total, pedem a proibição de entrada em território brasileiro de representantes do Partido Comunista de Cuba, Partido Socialista Unido da Venezuela e Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua. O argumento da denúncia gira em torno do caráter antidemocrático dos programas e ideais dos partidos.

Zambelli também entrou com uma ação judicial contra o Partido dos Trabalhadores (PT) em relação ao seu próximo evento, o Arraiá do PT, tradicional festa junina brasileira que será realizada em Brasília no sábado, 1º de julho. A Secretaria Nacional de Finanças do PT organizou o festival como parte de sua campanha de arrecadação de fundos. O evento conta com comidas típicas e atrações musicais, com ingressos a preços que variam de R$ 300 a R$ 5 mil.

Segundo Zambelli, a Lei dos Partidos Políticos proíbe os partidos políticos brasileiros de receber qualquer forma de financiamento internacional. Portanto, a participação de convidados do encontro do Foro de São Paulo no Arraiá do PT pode ser vista como uma forma de financiamento indireto. Zambelli argumenta que se os estrangeiros presentes ao evento pagarem R$ 5 mil pelo ingresso, com a intenção de contribuir com o dinheiro para o PT, isso seria uma violação da Lei dos Partidos Políticos. Ela levantou preocupações sobre as possíveis ramificações legais para a parte envolvida.

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