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Após apagão nacional, Alexandre Silveira é convocado pela Câmara dos Deputados para esclarecimentos

O Brasil registra um apagamento de seis horas que se estendeu por grande parte do país, deixando milhões de cidadãos nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste sem energia elétrica. O evento, ocorrido na terça-feira, 15 de agosto, desencadeou preocupações sobre a confiabilidade do sistema elétrico nacional e desencadeou uma série de ações por parte das autoridades governamentais.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, entrou imediatamente em ação, marcando uma reunião de emergência com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para esta quarta-feira, 16. O CMSE, uma entidade vital para a supervisão e avaliação do abastecimento contínuo e seguro de energia elétrica no país, reunirá seus membros para analisar as possíveis causas da separação elétrica que gerou no apagamento generalizado. A extensão do incidente, que excluiu apenas o estado de Roraima, ressalta a urgência de identificar e abordar as raízes do problema.

Antes da reunião com o CMSE, representantes dos ministérios se reuniram com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para uma reunião técnica preparatória. O próprio ministro Silveira havia classificado o evento como “extremamente raro” e prometeu fornecer uma análise detalhada em até 48 horas. A informação mais recente do ONS revela que a “separação elétrica” ​​ocorreu às 8h31 do dia 15 de agosto, mas as causas subjacentes ainda permanecem desconhecidas.

Enquanto as equipes técnicas trabalham diligentemente para decifrar os enigmas que levaram ao apagamento, a esfera política também entrou em ação. A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados preparou um convite para que o ministro Alexandre Silveira prestasse esclarecimentos sobre o ocorrido. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da comissão, enfatizou que a ausência de causas identificadas torna crucial que o ministro dê insights sobre o incidente e responda a questões prementes. O convite aguarda a definição da data para a audiência pública, o que permite ao ministro Silveira escolher o momento mais apropriado para comparecer e compartilhar informações essenciais com a Câmara dos Deputados.

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