Na noite de segunda-feira, a conta em uma rede social da primeira-dama, Janja Lula da Silva, foi alvo de um sofisticado ataque hacker, resultando na intervenção da Polícia Federal (PF) que, posteriormente, solicitou o bloqueio do perfil.
As autoridades estão empenhadas em esclarecer as circunstâncias que levaram à invasão e à veiculação de mensagens ofensivas e de teor sexual.
As postagens fraudulentas, iniciadas por volta das 21h37, incluíam declarações como “Eu apoio o mensalão” e “Alexandre de Moraes é bandido”, referindo-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A situação se agravou com outros comentários, entre eles, um desafiante: “Duvido muito que o Lula tenha a coragem de me chamar após descobrir quem eu sou, ou a Janja perguntar os motivos da minha invasão à conta dela.”
Em meio a esse episódio cibernético, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República manifestou seu veemente repúdio ao ataque, assegurando que medidas legais estão sendo tomadas.
O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, utilizou a mesma plataforma para declarar que os responsáveis serão identificados e responsabilizados pelo crime.
Em um áudio publicado na conta invadida, o hacker revelou estar ciente da investigação da PF, adotando uma postura desafiadora diante das possíveis consequências judiciais.
O invasor desdenhou das leis do país, classificando-as como frágeis, e afirmou que sua ação destinava-se a provocar na rede social.
Neste contexto, apontou a falta de consequências para figuras públicas e políticos, enquanto defendia a responsabilização daqueles que apoiam tais indivíduos.
A PF está trabalhando diligentemente para identificar os responsáveis por esse ataque cibernético, enquanto a sociedade acompanha de perto os desdobramentos desse incidente que mistura a esfera digital e a política.
