Um novo medicamento experimental chamado revumenib foi testado em 68 pacientes com leucemia aguda nos Estados Unidos, em um estudo publicado na revista Nature.
O medicamento foi capaz de eliminar completamente o câncer em um terço dos participantes diagnosticados com rearranjos KMT2A ou NPM1 mutante.
Esses subtipos de leucemia são difíceis de tratar e não têm terapias aprovadas. A droga é uma terapia oral direcionada que atua em duas proteínas envolvidas no progresso da leucemia.
A remissão completa da doença é uma resposta promissora, porém, os resultados são preliminares e mais estudos são necessários. O revumenib pode ser uma terapia promissora para pacientes com leucemia aguda causada por essas alterações genéticas
O estudo clínico de fase 1/2, que testou o medicamento experimental revumenib em pacientes com leucemia aguda com mutações, também revelou que o comprimido é bem tolerado pelos pacientes.
A droga tem como alvo uma proteína que permite o progresso da leucemia e foi responsável pela remissão completa do câncer em um terço dos participantes.
A leucemia mieloide aguda é um tipo de câncer que afeta as células da medula óssea e apresenta rápido desenvolvimento. As taxas de resposta observadas neste estudo foram consideradas as mais altas já vistas com qualquer monoterapia usada para esses subconjuntos de leucemia resistente.
Os resultados são considerados preliminares e não sugerem uma cura definitiva, mas os autores do estudo estão otimistas quanto ao potencial do revumenib como uma terapia oral direcionada eficaz para pacientes com leucemia aguda causada por essas alterações genéticas.
Os pesquisadores acreditam que a droga pode ser a mais nova adição a terapias direcionadas bem-sucedidas para leucemia aguda e ajudar perto de 400 mil pacientes.