Com base em dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, um levantamento realizado pelo Oeste revela que a Argentina está prestes a enfrentar a pior safra de soja registrada neste século. Como indicam que a colheita será 52% menor do que a do ano anterior, refletindo os negativos da seca no país.
A Argentina, conhecida como uma importante produtora de soja, está passando por uma situação preocupante em relação à safra deste ano. De acordo com o relatório mais recente divulgado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a expectativa é que a colheita do país tenha atingido apenas 21 milhões de toneladas, o que representa o menor resultado desde o ano 2000, último ano do século 20.
A principal razão para essa queda acentuada na produção é a seca severa que assola o país. Os agricultores argentinos enfrentaram uma escassez significativa de chuvas ao longo de 2023, o que levou a uma queda nas expectativas de produção. Em uma semana, as estimativas foram reduzidas em cerca de 7%, com uma previsão inicial de 22 milhões de toneladas sendo revisada para baixo.
Comparado ao ciclo anterior, a queda é ainda mais drástica, representando um corte de 52% na colheita de soja. Em 2022, a Argentina registrou uma produção de pouco mais de 43 milhões de toneladas, destacando ainda mais a magnitude da queda prevista para este ano.