Foto: Divulgação Polícial Militar Ambiental
Em uma operação conduzida pela Polícia Militar Ambiental Marítima, 11,5 toneladas de “sardinha Lage” foram apreendidas na última segunda-feira (25) no município de Guarujá.
Dois indivíduos, um mestre de embarcação e um tripulante, foram multados em um total de R$ 924 mil, equivalente a R$ 462 mil para cada um, em decorrência da infração cometida, de acordo com as autoridades de fiscalização.
A ação ocorreu durante um patrulhamento ostensivo e preventivo na região do Rio Santa Amaro, como parte da Operação Impacto, realizada pela equipe da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima do 3° Batalhão de Polícia Ambiental.
Durante a operação, os agentes avistaram uma embarcação pesqueira atracada em um terminal pesqueiro em Guarujá.
Após a abordagem e a verificação das documentações necessárias, os agentes constataram que dois tripulantes a bordo não possuíam a devida carteira de pescador profissional, o que estava em desacordo com a legislação pesqueira vigente.
A bordo da embarcação, os policiais militares encontraram apenas uma quantidade limitada de pescado, uma vez que a maior parte já havia sido descarregada e armazenada em caminhões baú, que não se encontravam mais no local de descarga.
Como resultado desse flagrante, foram emitidos dois autos de infração ambiental contra os infratores, sendo ambos enquadrados por “exercerem a pesca sem licença do órgão ambiental competente”.
A embarcação utilizada na infração e uma rede de cerco com aproximadamente 700 metros de comprimento foram apreendidas, bem como todo o pescado capturado.
Vale destacar que as sardinhas apreendidas foram destinadas a diversas instituições filantrópicas, incluindo a Secretaria de Segurança Nutricional e Alimentar de Guarujá, a Associação Maria Tereza de Almeida Chagas, a Casa de Apoio a Vida Caverna do Adulão, a Associação Cristã Curdos por Cristo, a Apae Bertioga, a Igreja Comunidade Evangélica Monte Sinai, a Associação Thalita Cumi, a Igreja Evangélica Trindade Divina, entre outras.
O caso serve como um lembrete da importância da conformidade com as regulamentações ambientais e de pesca, visando a preservação dos recursos naturais e o respeito à legislação vigente.
