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Mais de 315 mil residências na cidade de São Paulo ainda sofrem com um apagão persistente que começou na última sexta-feira (3/11/2023), apesar das promessas da Enel, a distribuidora responsável pela maior parte do fornecimento de energia no estado.
A empresa anunciou que até a manhã desta terça-feira (7/11/2023) conseguiu restaurar o serviço elétrico para aproximadamente 85% dos clientes afetados.
O apagão afetou um total de 2,1 milhões de residências na região. Até o momento, cerca de 1,8 milhão de clientes da Enel tiveram a eletricidade restabelecida.
No entanto, muitos clientes continuam sofrendo com a falta de energia e expressaram sua frustração com a demora na resolução do problema.
O Ministério Público de São Paulo anunciou que está iniciando uma investigação sobre a Enel, alegando possível negligência no processo de restabelecimento da energia elétrica para os residentes da capital e da região metropolitana de São Paulo.
No último sábado (4/11/2023), a diretoria da Enel realizou uma coletiva de imprensa ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e estabeleceu esta terça-feira como o prazo final para resolver o problema.
A empresa justificou a demora, citando a complexidade do trabalho de reconstrução da rede elétrica afetada por árvores de grande porte e galhos derrubados durante o temporal, explicando que a recuperação está ocorrendo gradualmente.
