O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou na segunda-feira, dia 20 de março, uma lei que exige a liberação de informações sigilosas relacionadas à origem da Covid-19. A medida foi anunciada pela Casa Branca e tem como objetivo liberar dados obtidos pela inteligência americana sobre a origem do vírus Sars-Cov-2.
De acordo com o projeto de lei, apresentado em janeiro e agora assinado por Biden, o diretor do Departamento de Inteligência dos EUA (DNI) deve retirar a classificação de sigilo de documentos que tragam informações sobre a origem da doença. Entre as informações a serem liberadas estão possíveis relações entre o Instituto de Virologia de Wuhan, na China, e a origem da doença, além de estudos envolvendo qualquer tipo de coronavírus em Wuhan anteriores ao aparecimento da Covid-19.
No entanto, é importante destacar que esses dados não são definitivos e não explicam, necessariamente, a origem do vírus. Eles apenas trazem o que os EUA coletaram ou descobriram sobre o assunto. A medida também visa proteger a segurança nacional, garantindo que informações sensíveis não sejam divulgadas.
Desde que os primeiros casos foram relatados na cidade chinesa de Wuhan, no final de 2019, o governo americano vem conduzindo um debate altamente politizado sobre as origens da pandemia. No mês passado, o “Wall Street Journal” informou que o Departamento de Energia dos EUA avaliou que a pandemia provavelmente surgiu de um vazamento de laboratório chinês. No entanto, a China nega que o vírus tenha saído de um laboratório.
A Casa Branca não divulgou quando esses documentos serão liberados ao público.