Um bebê de um ano teve parte do seu dedo mínimo direito amputado durante a retirada de um curativo na sala de emergência de um hospital em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.
A vítima havia sido admitida na unidade para tratar um tipo de bolha na testa causada por uma picada de mosquito. Depois de ser tratada e liberada do hospital pediátrico, a mãe voltou à unidade para avaliar o inchaço na testa da filha, que não tinha sido resolvido com o antibiótico que havia sido recomendado. Durante a internação, foi prescrito um medicamento para ser introduzido na veia da paciente e, para proteger o acesso, a mão direita da menina foi enfaixada.
Após o término do medicamento, no momento de remover o curativo, a enfermeira cortou o dedo mínimo direito da criança com uma tesoura.
A família da vítima afirmou que, após o incidente, a profissional zombou da situação e disse que não podia fazer nada.
Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou o incidente e informou que um processo administrativo foi aberto para investigar o caso. Além disso, a profissional envolvida no caso, que era servidora pública há 20 anos, foi afastada até a conclusão da investigação. A amputação não tinha nada a ver com a internação, e a família acusa a unidade de incompetência.