Foto: Arquivo Pessoal
Um jabuti fêmea, chamada Turtle, com aproximadamente 30 centímetros e mais de 20 anos de idade, escapou da casa de sua tutora em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Gláucia Aguiar, professora e herdeira do animal, solicitou assistência para encontrá-la, descrevendo a situação como algo que “parece piada”.
Turtle foi uma herança deixada pelo pai de Gláucia, que faleceu há dois anos.
“Ele não me deixou um carro, não me deixou uma casa, simplesmente sobrou para mim o jabuti.
É reconfortante saber que ela está bem, pois meu pai tinha um amor imenso por ela”, disse emocionada.
Moradora do bairro Vila São Jorge, Gláucia já entrou em contato com unidades de resgate de animais em Santos e São Vicente, mas até agora não teve sucesso.
Apenas uma vizinha relatou ter visto o jabuti na rua.
A tutora suspeitou inicialmente de um roubo, já que Turtle costumava ficar no quintal de sua casa.
No entanto, considerando um problema na trava do portão, ela agora acredita que o animal possa ter fugido.
Desesperada para encontrar Turtle, Gláucia distribuiu cartazes pelo bairro, mas infelizmente tem sido alvo de piadas.
Segundo ela, as brincadeiras sempre giram em torno da pergunta: “Quem deixa uma tartaruga fugir?”
No entanto, a tutora esclarece que tartarugas (ou jabutis) podem se movimentar rapidamente, contrariando o estereótipo de animais lentos.
Ela compartilha a responsabilidade de cuidar de Turtle com sua filha e só percebeu sua ausência quando o animal não foi mais encontrado no quintal.
Por vezes, o jabuti costumava se esconder debaixo dos móveis e permanecer inativo por longos períodos, o que fez com que Gláucia demorasse a perceber sua falta.
“Cheguei a passar quatro ou cinco dias sem vê-la, achando que ela estava hibernando”, explicou.
Com o desejo fervoroso de reencontrar seu estimado jabuti, Gláucia faz um apelo às pessoas para ajudarem a encontrá-la. “Preciso encontrar minha bichinha”, declarou.
Por fim, é válido mencionar que espécies de quelônios, como jabutis, tartarugas e cágados, costumam hibernar durante as épocas mais frias, quando a comida e a água são escassas.
Esse mecanismo de hibernação permite que eles economizem energia e sobrevivam aos meses mais gelados.
