fbpx

Preços da cesta básica aumentam em 14 capitais brasileiras em abril, aponta pesquisa

O aumento do preço da cesta básica foi uma dura realidade em muitas cidades brasileiras no mês passado. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Dieese, o custo mensal da cesta subiu em 14 das 17 capitais brasileiras. As maiores altas foram observadas em cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Brasília e Fortaleza. Mas nem todas as cidades tiveram aumentos: Natal, Salvador e Belém registraram quedas nos preços.

Apesar disso, São Paulo continua sendo a cidade com a cesta básica mais cara do país. Em abril, o conjunto dos alimentos básicos na capital paulista custava em torno de R$ 794,68. Em segundo lugar vem Porto Alegre, depois Florianópolis e Rio de Janeiro. Já nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju, Recife, João Pessoa e Salvador.

Para o Dieese, o aumento do preço da cesta básica é preocupante e mostra que muitas famílias brasileiras estão tendo dificuldades para comprar alimentos básicos. Com base no valor da cesta mais cara, que em abril foi novamente a de São Paulo, a entidade calculou que o salário-mínimo ideal no país deveria ter sido de R$ 6.676,11. Isso significa que o salário-mínimo atual (R$ 1.302,00) é apenas uma receita do valor necessário para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

É importante lembrar que a cesta básica é composta por alimentos essenciais para a sobrevivência das pessoas, como arroz, feijão, leite, pão, carne, frutas e legumes. O aumento do preço desses alimentos pode afetar diretamente a qualidade de vida das pessoas, especialmente aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Por isso, é necessário que as autoridades busquem soluções para reduzir o custo da cesta básica e garantir que todas as pessoas tenham uma alimentação saudável e adequada.

LEIA TAMBÉM