TikTok
A popular rede social chinesa, TikTok, tem sido alvo de restrições e proibições por governos em todo o mundo, como Reino Unido, Estados Unidos, Índia, Canadá, Nova Zelândia, Taiwan e Bélgica, que decidiram banir o aplicativo dos celulares oficiais dos funcionários dos governos dessas nações. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, também adotou a mesma restrição.
A proibição mais recente foi divulgada pelo Reino Unido, que decidiu impedir o uso da rede social em telefones e outros aparelhos usados por ministros e funcionários públicos a trabalho. O ministro Oliver Dowden comunicou a medida como uma “precaução prudente”, ressaltando que os ministros e profissionais do governo não seriam proibidos de usar a plataforma em seus celulares particulares.
Nos Estados Unidos, várias instituições proibiram a instalação da rede social em telefones oficiais, como os da Casa Branca, Câmara dos Representantes dos EUA e os Departamentos de Defesa, Segurança Interna e Estado, desde dezembro do ano passado. O diretor federal de segurança da informação dos EUA, Chris DeRusha, disse que a medida enfatiza o compromisso do governo Biden em proteger a infraestrutura digital e a privacidade dos americanos.
O TikTok, plataforma de propriedade da empresa chinesa Bytedance, é acusado de entregar dados dos usuários ao governo chinês. Órgãos governamentais estão preocupados com um possível vazamento de informações, com a segurança e a privacidade dos dados dos usuários do TikTok. A propriedade chinesa da empresa e a possível influência do país asiático também são motivos citados pelas medidas adotadas por alguns países.
A empresa nega as acusações e afirma que não compartilha dados com autoridades chinesas, mas que as leis de inteligência do país exigem que as empresas ajudem o Partido Comunista quando solicitadas. A plataforma diz que não opera de maneira diferente de outras do ramo e que nunca cumpriria uma ordem de transferência de dados.
Apesar das controvérsias, o TikTok é o aplicativo mais baixado no mundo e, no ano passado, somou 672 milhões de novos downloads nas lojas do Google e Apple, segundo levantamento da empresa de software Apptopia.
