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Criança de 2 anos presa em gaiola em creche em SP

Investigação em creche de São Paulo: Criança de 2 anos encontrada em situação de confinamento, uma creche em Sorocaba (SP) está sob investigação após uma criança de 2 anos ser encontrada dentro de uma estrutura semelhante a uma “gaiola”.

Nesta quinta-feira, a prefeitura determinou o afastamento da servidora responsável.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o menino chorando e chamando pela mãe.

O ocorrido foi registrado no Centro de Educação Infantil (CEI) 7, localizado no bairro Santa Rosália, no dia 25 de maio, mas as imagens só foram divulgadas recentemente.

Segundo o advogado da família, Rodrigo Somma Marques Rollo, a criança teria sido colocada na estrutura como forma de corrigir seu mau comportamento.

Uma moradora vizinha da creche presenciou o choro alto e desesperado da criança, decidindo registrar a cena.

Em nota, o advogado explicou que o menino, com apenas 2 anos e 9 meses, permaneceu no local por aproximadamente uma hora e só foi retirado quando a vizinha interveio.

A mãe da criança foi informada sobre o incidente somente ao buscar seu filho na creche.

A diretora do CEI-7 e um funcionário da Secretaria de Educação comunicaram o ocorrido.

“A mãe do menor buscou esclarecimentos na escola.

As imagens divulgadas foram obtidas pela família somente após localizarem a vizinha que ajudou a criança”.

A família denunciou o caso à prefeitura de Sorocaba, acionou o Conselho Tutelar e registrou um boletim de ocorrência por maus-tratos.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que está em contato com o departamento de polícia de Sorocaba para dar continuidade à investigação.

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, determinou o afastamento imediato da servidora da Educação envolvida.

A prefeitura, em comunicado, também confirmou que o Conselho Tutelar acompanhará o caso.

A Secretaria da Educação (Sedu) informou que recebeu a denúncia e acionou a Corregedoria Geral do Município para investigar o incidente e tomar as devidas providências.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito expressou sua indignação com o ocorrido, classificando a situação vivida pela criança como “terrorismo”.

Ele declarou: “Essa criança sofreu um suposto terrorismo. É um terror na escola causado por uma servidora da rede municipal.

Estou determinando, neste exato momento, que a Secretaria da Educação remova imediatamente essa servidora do local de trabalho até que a apuração dos fatos seja concluída”.

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