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Surto de sarna afeta refugiados afegãos no aeroporto de Guarulhos

Afegãos refugiados no aeroporto de Guarulhos enfrentam um preocupante surto de sarna.

Essas pessoas, que chegaram ao Brasil em busca de segurança e proteção, estão enfrentando sérias dificuldades de acesso a banho e higiene, sendo obrigadas a permanecer no principal aeroporto do país por cerca de um mês.

Aproximadamente 200 refugiados afegãos aguardam ansiosamente por vagas em abrigos na região metropolitana da cidade.

Além do surto de sarna, gripes e infestações de piolhos também são comuns entre eles, conforme relatos de representantes de ONGs.

Os afegãos continuam aguardando por vagas em abrigos enquanto permanecem no aeroporto de Guarulhos.

Essa situação é alarmante, uma vez que a sarna é uma doença altamente contagiosa causada por ácaros que penetram na pele e provocam intensa coceira.

A transmissão da sarna é facilitada em ambientes com aglomeração, como escolas ou abrigos temporários.

A falta de condições adequadas, como cobertores coletivos e espaço limitado, pode ter contribuído para o surto da doença.

A Prefeitura de Guarulhos tomou conhecimento da situação e providenciou a distribuição gratuita de medicamentos aos afegãos no aeroporto.

No entanto, não há certeza se esses medicamentos são especificamente para o tratamento da sarna.

Uma representante de uma ONG que trabalha com os afegãos informou que várias doenças, como gripes e infestações de piolhos, já se espalharam entre os refugiados no local.

Atualmente, cerca de 185 afegãos ainda permanecem no aeroporto de Guarulhos. Segundo a prefeitura da cidade, todas as quase 200 vagas de abrigo disponíveis para estrangeiros já estão ocupadas por cidadãos afegãos.

Até o dia 14 de junho, o governo brasileiro concedeu autorização para a emissão de 11.576 vistos de acolhida humanitária para afegãos.

Desses, 9.003 vistos já foram efetivamente entregues aos requerentes, de acordo com informações do Itamaraty.

A reportagem tentou entrar em contato com a Prefeitura de Guarulhos e com a concessionária responsável pela administração do aeroporto da cidade, porém, não obteve resposta até a publicação deste texto.

A situação dos afegãos refugiados no aeroporto de Guarulhos requer uma resposta urgente e efetiva por parte das autoridades competentes.

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