Na segunda-feira, 14, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou em uma visita ao Paraguai para marcar presença na posse do novo presidente do país vizinho, Santiago Peña. A ocasião foi aproveitada para abordar assuntos de cultivo bilateral e regional, ressaltando os laços entre as nações sul-americanas.
Destacando-se como um encontro de notável significado diplomático, o pelotão de Santiago Peña contou com a presença de líderes políticos da região, incluindo o presidente brasileiro. Além de participar da cerimônia de posse, Lula aproveitou a ocasião para realizar uma reunião privada com o ex-presidente paraguaio e senador, Fernando Lugo, que se encontra em processo de recuperação após um acidente cardiovascular ocorrido no ano anterior.
Essa reunião entre Lula e Lugo, representando diferentes gerações políticas, destaca a importância do diálogo intergeracional e da troca de experiências na busca por soluções efetivas para desafios compartilhados. A presença de Lula no Paraguai destacou a influência de líderes políticos veteranos no cenário regional e busca por uma abordagem colaborativa para questões críticas.
É relevante ressaltar que esta não é a primeira interação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Santiago Peña. Desde a vitória de Peña nas eleições paraguaias realizada em abril deste ano, os dois líderes já se reuniram em duas ocasiões anteriores. Durante esses encontros, questões de interesse mútuo, como a renegociação do tratado da represa binacional de Itaipu e o contexto do Mercosul, permaneceram em pauta. A represa de Itaipu, em particular, um empreendimento com meio século de existência, é um tema de destaque nas discussões, uma vez que envolve aspectos críticos de recursos hídricos e cooperação energética.
O Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, localizado em Assunção, testemunhou a chegada do presidente Lula, marcando um momento de reunião de líderes regionais e internacionais para celebrar a posse de Santiago Peña. A presença de outros líderes sul-americanos, incluindo os presidentes da Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai, assim como o rei da Espanha, Felipe VI, destacaram a importância deste evento para a estabilidade e cooperação na região.